4° Capitulo - surprise

quinta-feira, 4 de setembro de 2014





"best sex of all, oh my God literally"


Acordei nos braços de Austin e me lembrei do que havia acontecido, minha melhor transa. Levantei de sua cama sem fazer o minimo de barulho e tomei um banho, coloquei a camisa de Austin e coloquei minha calcinha na secadora o que levou uns 5 minutos. Voltei para o quarto e Austin estava sentado me olhando sorrindo. - bom dia. - Caminhei até ele dando um selinho. Peguei minhas roupas que estava jogada no chão e me troquei ali mesmo. Austin me abraçou por trás caminhando até seu grande espelho.
- tá vendo esses dois?
- urum, o que tem?
- para sempre.
Sussurrou no meu ouvido, me virei fazendo com que nossos lábios se tocassem e formassem um beijo calmo.
- tenho que ir.
- por que?
- eu acho que tenho casa. - Gargalhei. - Tchau, obrigada pela noite de ontem.
- quando quiser, minha casa é aqui. - Sorriu.
Apenas afirmei com a cabeça e sai. Comecei a lembrar da nossa noite de ontem, era como se fizéssemos aquilo pela primeira vez de tão especial que foi. Abri a porta calmamente para que não rangesse ou fizesse algum barulho do tipo e caminhei lentamente até meu quarto. Creio que minha mãe não tivesse percebido que dormi fora. Meu celular vibrou, era minha mãe me ligando.
- filha
- oi?
- seu irmão foi libertado, estamos indo para a casa está feliz.
- mas que porra
- o que?
- ele não é meu irmão
- em meia hora eu chego ai.
Gritei fazendo com que o bairro todo pudesse ouvir, quebrei coisas, soquei o travesseiro; tudo para descontar minha raiva, uma noite tão boa ontem para um noticia tão má assim no dia seguinte. Meu celular vibrou novamente era Connor.
- bom dia embriagada.- Gargalhou.
- bom dia beijo quente.
- beijo quente?
- meio bosta né.
- acho que sim, tudo bem?
- não e você?
- e-eu acho que sim, por que não?
- Kendall foi libertado e está vindo pra casa.
- isso é uma boa noticia não?
- não.
- ual, quer vir aqui em casa?
- eu não posso. - Bufei.
- ok, depois a gente conversa mais.
- beijos.
Desliguei o telefone e cai de cara na cama me afogando no travesseiro, me toquei que estava com a mesma roupa da festa levantei rapidamente e me troquei. Escutei a porta se abrindo.
- MANA.  - escutei gritar.
- não. não, não.
Escutei a porta se fechar e minha mãe gritar por mim, passos na escadas e cada vez mas perto do meu quarto.
- SAI DAQUI EU NÃO QUERO TE VER, SEU IDIOTA, RIDÍCULO.
Sai correndo do quarto indo em direção a porta da frente e corri em direção a algum lugar longe dali.


Aqueles minutos em que eu corria pelas ruas calmas e abandonadas de San Antonio percebia o quanto Kendall já havia feito por mim de bom neste mundo, e o quanto ele já me fez sofrer neste mundo. Ele pode ser qualquer um na vida, não há nada que me prove o quanto ele foi cruel comigo; Fazendo com que eu jogasse coisas horríveis na cara de Austin sem ele ao menos não ter feito nada.

Kendall on~

Eu estava sentado naquele tribunal como acusado, e todos ali pareciam estar contra mim. Eu queria provar que eu não incendiei aquele ginásio, e que quero o perdão de quem eu magoei principalmente da minha irmã, que creio nem querer olhar mas para minha cara. Eu estava já contando tudo e percebia lagrimas aos meus olhos, e minha mãe chorando como uma porca sentada na primeira fileira. Minhas últimas palavras foram sinceras.
- Sinto muito ao mundo, as pessoas, a qualquer um eu só não entendo porque eu sou o acusado eu só estava jogando basquete com meu amigo, dei falsas suspeitas mas quando voltamos do bebedouro já estava pegando fogo, e tudo se espalhando. Me desculpe. Não fui eu.


Após 4 horas de angustia, sofrimento, o juiz chegou a sala. Bateu o martelo e anunciou.  - Eu declaro que Kendall Gomez não é culpado. Olhei para minha mãe minutos antes e percebi ela estar com a cabeça baixa, desacreditando da minha liberdade e percebi que logo após o anuncio do juiz seu sorriso abrir suas lagrimas escorrem e seus olhos brilharem para mim. Eram uma da tarde quando pegamos o avião de volta para San Antonio, eu sorria na esperança de estar ao lado da minha irmã de novo. Meus pensamentos pensavam outra coisa de sua reação, um belo abraço, uma montanha de beijos e não um "SAI DAQUI EU NÃO QUERO TE VER, SEU IDIOTA, RIDÍCULO." Eu sabia que eu tinha magoado ela de mas mais eu não tenho culpa, eu sou humano erro como todos.
- vá atras dela.  - Disse minha mãe desapontada, fiz o mesmo e corri avistei Rebecca numa distância não muito longa e corri o mais rápido que podia para alcançá-la. 
-ESPERA!. - gritei.
Percebi becky parar, mas não pelo meu grito não se manifestou de nenhuma maneira, percebi sua mão na cabeça e ela cair no chão. Ela havia caído.


- REBECCA. - gritei. 

Austin on~

Camila estava sentada ao meu lado tomando um pouco de vodka quando escutei um grito chamar o nome de Becky. Não era como um grito normal era um grito de desespero como se algo tivesse acontecido.
- o que foi isso? - perguntou dando a última golada na bebida.
- foi um grito.
- é melhor a gente ir lá ver.
Saí andando e quando olhei para o outro lado da calçada avistei Kendall acariciando Becky que estava deitada no chão. Milhares de cenas passavam na minha cabeça, e meus olhos lagrimejavam a todo instante. Corri, me deparando com Kendall chorando e Becky desmaiada no chão.
- cara me ajuda.
- CAMILA LIGA PRA AMBULÂNCIA. - gritei.
- o que aconteceu?
- eu não sei, ela saiu correndo e eu vim atrás dela e ela desmaiou.
Olhei bem para sua face, e a acariciei. Senti minhas lagrimas escorrerem e cair em seu rosto.
- CHAMA A PORRA DA AMBULÂNCIA SUA VADIA. - gritei. 
- Becky, acorda, por favor. - batia levemente em seu rosto.
- CADÊ ESSA MERDA DE AMBULÂNCIA. - gritou Kendall confuso e irritado.
Camila correu até nós e passou o telefone onde um cara perguntava qual o endereço falei rapidamente e taquei o celular no chão voltando novamente minha atenção para Becky que estava esticada sobre o chão.
- PORRA VOCÊ TA LOUCO? É MEU CELULAR.
- FODA-SE VOCÊ, ISSO VOCÊ COMPRA OUTRO A BECKY NÃO É COMO VOCÊ UMA PROSTITUTA. 
- SEU FILHO DA PUTA.
Camila me empurrou fazendo com que caísse sentado no chão e ela saísse pisando duro.
- MINHA MÃE NÃO É VOCÊ, SUA VADIA.  
Levantei saindo para pega-la pelo braço.
- EI EI EI, PARA AUSTIN. - Gritou Kendall apontando para Becky estirada no chão

Rebecca on~

Abri os olhos lentamente percebendo estar num lugar estanho e com a cabeça doendo. Olhei em volta e vi minha mãe sentada numa cadeira azul clara tão clara que nem parecia ser azul. Ela estava com uma das mãos na cabeça empurrando o cabelo e passando a mão em seu rosto, aparentando limpar algo. Curvei o olhar e percebi uma porta como a de um hospital o barulho me indicou onde eu estava.
- mãe? - Ela levantou sua cabeça rapidamente e enxugou suas lagrimas correndo até minha direção.
- filha. 
Sorriu. Ao parar do meu lado, segurou minha mão e beijou minha testa.
- o que? - falei confusa revirando para todos os lados e percebendo uma agulha.
- calma, calma. - Disse colocando a mão sobre meu peito.
- mãe
- você desmaiou, mas está tudo bem.
- aquele que eu vi foi o Kendall?
- foi sim meu amor, ele foi considerado inocente ele não teve culpa de nada.
- ele teve culpa de uma coisa.
- o que?
- nada, não.
Me olhou estranha por um momento mas tirou sua atenção de mim quando um homem alto de roupa branca e barba numa mistura de preto com branco entrou naquela sala. Ele retirou as agulhas das minhas veias e entregou a minha mãe uma sacola de roupas, me vesti e quando menos esperei já estava indo embora daquele lugar. Não me lembro exatamente do que aconteceu, sim me lembro de ter visto Kendall depois disso não me lembro de mas nada. Coloquei a mão em minha nuca fazendo uma cara de dor, aquilo doía como se alguém tivesse tacado uma pedra ali.
- Está tudo bem? - perguntou aflita me ajudando a se levantar daquela cama.
- dói um pouco - resmunguei apertando forte sua mão - mas está tudo bem.
Apenas assentiu com a cabeça e me ajudou a caminhar pelo corredor, as pessoas me olhavam como se eu fosse uma necessitada, uma drogada, eu suspeitava estar toda desarrumada e suja. Passamos pela grande porta de vidro que nos levava até a sala de espera. Apertei bem os olhos e vi Austin de cabeça baixa, um garoto alto de moicano me encarrava, era Kendall.
- mãe - a cutuquei - vamos embora.
- sim, vamos.
Austin ergueu o olhar e ao me ver parada indo em direção a porta correu até mim, me abraçando forte.
- eu.. pensei que... nunca mas iria poder te abraçar. - resmungou no meu ouvido.
- você sempre pode me abraçar, quando quiser. - falei sorrindo e acariciando seus cabelos.
- jura? - disse.
- sim, eu juro. - retruquei saindo do abraço.

CONTINUA 











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